sexta-feira, 31 de maio de 2013

Resenha sobre o filme "O Espanta Tubarões"

Uma resenha bem interessante sobre o filme "O Espanta Tubarões". Para quem ainda não assistiu ao filme, uma boa leitura para conhecer a obra. Para quem já assistiu, vale a pena conhecer um ponto d

O ESPANTA TUBARÕES
Renato Marques
O Espanta Tubarões (Shark Tale)
Tempo de Duração: 90 minutos
Ano de Lançamento: 2004
Site Oficial: www.sharktale.com
Estúdio: DreamWorks SKG / DreamWorks Animation / Pacific Data Images
Direção: Bibo Bergeron, Vicky Jenson e Rob Letterman
Elenco:  Will Smith (Oscar), Paulo Vilhena (Oscar - versão brasileira), Robert De Niro (Don Lino), Renée Zellweger (Angie), Jack Black (Lenny), Angelina Jolie (Lola), Martin Scorsese (Sykes), Ziggy Marley (Ernie).

O Espanta Tubarões: tema adulto em “pele” infantil
Animação produzida pela Dreamworks lança mão de temas adultos e cenários infantis para agradar pais e filhos.

Quando chegou aos cinemas, ou ainda nos primeiros trailers, o filme “O Espanta Tubarões” (Shark Tale, EUA, 2004) dava a clara impressão de que seria um clone pegando carona no sucesso de “Procurando Nemo”. A história ocorria no oceano, onde peixes vivem em grandes cidades, e, adivinhe, havia um tubarão vegetariano na história. Parecia um clone. Mas não é. Diferente de Nemo, Espanta Tubarões, produzido pela Dreamworks, a mesma que desenvolveu Shrek, pode ser considerado um filme adulto, com temas muito mais complexos sendo tratados em cena.
O enredo gira em torno da vida de Oscar (dublado por Will Smith), um peixinho pobre, metido a malandro, que busca a fama. Desde o começo do filme, Oscar se vê metido em enrascadas nada “infantis”. Deve dinheiro para o chefe, que tem ligação com a máfia, e é perseguido por bandidos. Por aí já é possível perceber que, nas entrelinhas, os debates são muito mais amplos do que a tempestuosa relação entre pai e filho vivida por Nemo e Marlin.
De uma hora para outra, porém, a vida de Oscar dá uma guinada e ele se torna o peixe mais famoso do oceano. Sua vida, então, se torna uma seqüência de festas, entrevistas para a TV e tudo o mais que se vê nas chamadas revistas de “celebridades”. Naturalmente, as relações de Oscar são alteradas e – clichê – um novo amor surge em sua vida. Tudo isso, porém, fica em segundo plano quando Lenny (Jack Black), um tubarão branco vegetariano, que sabe o segredo da fama repentina de Oscar, decide fugir de casa e se esconder com o peixinho-astro.
A fuga de Lenny revela um conflito ainda maior, uma vez que ele é filho de Don Lino (Robert De Niro), o chefão da máfia de tubarões. Muito mais do que a alimentação de um tubarão, o debate gira em torno das escolhas de Lenny, que, como se vê no filme, é muito diferente dos demais tubarões. Este tema, com certeza, é um dos que não será absorvido de maneira igual por crianças e adultos. Toda a trama, no entanto, leva a uma direção de confronto entre antagonistas, fazendo com que, em determinado momento, diversos personagens precisem tomar uma decisão que diz respeito à própria vida - bem diferente dos enredos lineares dos tradicionais filmes infantis.
Ainda assim, é impossível afirmar que “O Espanta Tubarões” é um filme exclusivamente para adultos. Os cenários são bonitos, o ritmo prende e algumas passagens realmente arrancam risos dos espectadores. Ao mesmo tempo, no entanto, como dito anteriormente, não pode ser considerado um filme infantil, no sentido clássico da expressão. E, em termos de excelência técnica, ainda fica um pouco distante de seu co-irmão Shrek e, principalmente, Procurando Nemo.
          Ao contrário de seu concorrente marinho, Espanta Tubarões abandona qualquer semelhança com a realidade. Quem assistiu ao making of de Procurando Nemo deve ter percebido a preocupação da equipe da Pixar em fazer parecer real um filme de fantasia. No caso da história de Oscar, essa preocupação inexiste. Os peixinhos parecem caricaturas de seus dubladores e seus escamas têm o formato de roupas, de acordo com a personalidade de cada um. Fique atento aos movimentos de Oscar, um Will Smith perfeito (em português, a dublagem é de Paulo Vilhena) e de Lola, uma sensual peixinha dublada por Angelina Jolie.

Publicado em 10/12/2004 - 02:00.

Passos importantes a se considerar ao escrever uma Resenha

• Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo ou a ficha técnica da obra que você vai resenhar;

• Identifique o autor: fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador;

• Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;

• Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;

• Descreva o conteúdo: aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;

• Analise de forma crítica: nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizem mais de três parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.

• Recomende a obra: você já leu, já resumiu e já deu sua opinião. Agora é hora de analisar para quem o texto ou obra realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.

Adaptado de: Resenha, de Maria Lúcia Andrade.

Coisas de pássaros: uma reflexão de poucos minutos

Abaixo, posto um vídeo bastante interessante. De ceta forma, a animação apresenta um pouco daquela postura relativista existente na nossa sociedade.



FICHA TÉCNICA
Título Original: For The Birds
Título Nacional: Coisas de Pássaros
Gênero: Animação
País de Origem: Estados Unidos
Duração: 00:03:00
Ano Lançamento: 2000
Diretor(a): Ralph Eggleston
Elenco: Ralph Eggleston
Sinopse: Um grupo de passarinhos empoleirados em um fio de telefone se irritam com a chegada de uma grande ave desengonçada. Também conhecido como "Para os Pássaros".

CLIQUE AQUI E LEIA A RESENHA DESSE VÍDEO.

Com a boca no trombone!

Uma excelente resenha sobre o curta-metragem For the birds, que foi escrita por Gabriela Melo. Para download, clique aqui.



COISAS DE PÁSSAROS
Gabriela Marques de Freitas Melo

FICHA TÉCNICA
Título Original: For The Birds
Título Nacional: Coisas de Pássaros
Gênero: Animação
País de Origem: Estados Unidos
Duração: 00h03m00s
Ano Lançamento: 2000
Diretor (a): Ralph Eggleston
Elenco: Ralph Eggleston
Sinopse: Um grupo de passarinhos empoleirados em um fio de telefone se irrita com a chegada de uma grande ave desengonçada.


Com a boca no trombone!


Se você achava que a Pixar não conseguiria mais surpreender o espectador na produção de um curta metragem depois de Partly Cloudy e de Burn-E estava enganado. Junto com a sua sensacional equipe, Ralph Eggleston criou uma divertida animação: For the birds (Para os pássaros).
Fez-me mais uma vez pensar que ser diferente pode ser divertido e que não devemos julgar os outros por sua aparência. A ninhada não gostava do outro pássaro porque ele era diferente. Logo, foi rejeitado. No final, o bando acaba “recebendo na mesma moeda” após ser arremessado para o alto e ter ficado diferente; no processo, perderam suas penas.
Só mudaria a música para um som mais perspicaz, para dar à animação mais características da diferente ave. O que mais me chamou atenção foi o formato dos personagens: os passarinhos que formavam a revoada tinham forma arredondada, pareciam uma bola de futebol ambulante; já o outro, era comprido e mais parecia um palito de churrasco. Foram três minutos resumidos em comédia e diversão.
O atrapalhado pássaro, exuberante, literalmente gigante em relação à ninhada, azul, com personalidade animada, foi motivo de riso por sua aparência para os outros pássaros pequenos, fracos e também azuis.
A ave estrangeira pousou sobre os fios de telefone na companhia do bando. Eles torciam para o desengonçado cair.
Tornou-se realidade o desejo deles. O pássaro escorregou bem próximo ao chão enquanto seu peso esticava o fio, criando um efeito de “arco e flecha”, logo os menores foram arremessados para o alto, caindo assim suas penas devido à velocidade desse arremesso.
Muito bom para refletir. Deve-se ter muito cuidado na análise do conteúdo do curta. É engraçado e bem direto. Apesar de muito breve, tem-se um assunto tratado de forma tranquila e divertida. Achei interessante.
É um ótimo vídeo para resenhar e ver também. Recomendaria, com certeza, à parte de ensinos terapêuticos, por ser um vídeo que demonstra uma orientação que deve ser seguida ao longo da vida: respeitar as diferenças; às crianças e adolescentes pelo mesmo motivo; e às escolas para uma atividade como a produção de uma resenha ou encenação nas aulas de teatro, por exemplo.

domingo, 19 de maio de 2013

Psicologia de um vencido, de Augusto dos Anjos


Para começar bem a semana, um poema forte. Boa leitura.


PSICOLOGIA DE UM VENCIDO

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!

(Augusto dos Anjos)

domingo, 12 de maio de 2013

Mãe é Mãe

Ninguém questiona o poder que uma mãe tem, não é verdade?! Nós também não. Uma singela homenagem a todas as mães.

domingo, 5 de maio de 2013